Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla
Ctrl + 1 (menu) Ctrl + 2 (conteúdo) Ctrl+ 3 (busca) Ctrl + 4 (mapa) Ctrl + 0 (acessibilidade)Em consequência do processo de colonização, iniciado em 1860, pelas empresas de colonização, esta localidade apresenta algum resquício do processo, basta verificar a posição físico-geográfica e a descendência dos habitantes do local, que a conclusão é lógica. Essas terras fizeram parte da propriedade de José de Azambuja Villa Nova e de Simiana Cândida de Azambuja Villa Nova, vendidas à “Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de La Rue, Jacob Rech e Guilherme Kopp & Cia”. Em 1861, um trato de terra, que se interpunha entre a colônia e o Porto da úrsula ou Porto dos Barros (Vermelhos) (Livro 07, p. 47 a 51). Escritura de umas terras e de um mato que fazem José de Azambuja Villa Nova e sua mulher Dona Simiana Cândida de Azambuja Villa Nova a Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacob Rech e Guilherme Kopp & Cia. Esta Empresa abriu lotes de colonização e, verificando os sobrenomes dos colonos atuais, percebemos que grande parte é de origem alemã, como os Hauenstein, Ehrenbrink, Musskopf, Röhrich, Alebrandt e outros.
\r\nA origem do nome “Arroio do Pau” está ligada a um arroio que serpenteia terras locais. Segundo entrevistas realizadas por professores e alunos no ano de 1999, época em que houve o Projeto de Interiorização da Administração Municipal, vários foram os entrevistados. Dentre eles, João Lauderino Lourenço, que afirmou que este arroio local, na época da colonização, era margeado por mata nativa ou de pau.
\r\nMoradores mais antigos relatam que a história local é rica em lendas sobre vultos e assombrações. Estas lendas acompanham as pessoas que passam pela estrada local. Evidencia também que, tempos atrás, era de posse de habitantes dali uma olaria, uma ervateira, um açougue e outras atividades, que já não existem mais. Nesta comunidade pessoas se destacaram, como o fotógrafo Oto Gravino, que tem vários registros da história da Localidade de Arroio do Pau.